quarta-feira, 21 de junho de 2017

Era um fim de tarde, em Amsterdã. Um tempo frio e chuvoso, como de costume. Eu e meu irmão estávamos sentados em nossa pequena sala de estar, com paredes diagonais revestidas de madeira escura, uma estante no canto esquerdo da sala (também de madeira), e um móvel do lado da estante, com DVDS e uma pequena televisão branca, já ficando um pouco amarelada. Eu e meu irmão estávamos sentados em nosso sofá marrom de couro gelado, mas com uma coberta vermelha e verda quadriculada, para  nos esquentarmos. Atrás de nós, uma janela,fechada, com cortinas verdes paradas.
Conseguíamos ver alguns carros passando na rua, mas nada de muito empolgante.
Nossa mãe estava em seu quadro no andar de cima. Ela estava doente vfaziam alguns dias, e eu estava muito triste por vê-la assim.
Naquele momento, ela estava dormindo, mas quando ela estava acordada, faziamos sopas de varios sabores para ela.
Meu pai era médico, então passava a maior parte do tempo fora de casa. Sentia sua falta, mas entendia que ele trabalhava por nós.
Estava olhando para a janela e pensando; "PORQUE as pessoas insistem em continuar fabricando sofás de couro, se no calor eles ficam muito quentes e no frio muito frios?". Meu irmão me chamou interrompendo meus pensamentos, perguntando se podíamos fazer alguma coisa para o jantar. Estávamos indo para cozinha, quando ouvimos nossa mãe passar mau. Eu fui correndo para o telefona falar com papai, e meu irmão foi ajuda-la. Após 20 minutos, e pediu para que eu e meu irmão saíssemos da sala.  Saimos, e minha mãe foi levada para o hospital.
Hoje, dia 30/09, ela está em casa, muito saudavel, e eu e meu irmão começamos a ir para escola, normalmente

sexta-feira, 26 de maio de 2017

                                                                      Questões de gênero
Sempre,quando eu era pequena, eu ia em lojas de brinquedo para comprar presentes quando meus amigos faziam aniversário. A penas algumas dessas lojas (mas a maioria) tinha uma área para meninas e outra para meninos. Eu nunca entendi isso, mas eu aceitava.
Uma vez eu fui em uma loja do Shopping Eldorado. Entrei na loja e logo pensei em comprar uma boneca para a minha amiga. Meu pai disse á moça que ele queria um presente para uma menina que faria 9 anos, e ela nos levou para uma área toda rosa. LITERALMENTE toda rosa:O chão, as paredes e até mesmo o teto daquela parte da loja era rosa. O pé direito da loja era alto, então do teto até o chão haviam Barbies e Pollys. Comprei uma Barbie com roupa rosa, e eu gostava muito, e nunca percebia que Barbie era SÒ rosa. Dei o presente para minha amiga e ela gostou.
Alguns meses depois, eu fui para Curitiba encontrar com a minha prima, e quando fomos para uma loja de brinquedos ela perguntou para minha tia; "Mãe, porque não tem Barbies azuis?"
Então eu começei a pensar melhor sobre isso, e realmente é verdade!

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Pintando o cabelo da Maya

          Um dia eu estava na casa da minha amiga Helena e Maya me liga dizendo que tinha comprado tinta e que ela queria pintar o cabelo. Como ela e minha amiga moravam no mesmo prédio, fui para o andar da Maya, e quando cheguei, ela me disse que eu ia pintar seu cabelo, porque ela não sabia como pintar. Eu cheguei ao banheiro, coloquei saco plástico na mão e fiz mistura de água oxigenada com descolorante. O descolorante tinha um cheiro horrível, era muito fedorento! Passei descolorante no cabelo dela, e ela lavou. O seu cabelo estava muito quente! Peguei a tinta rosa e passei nas pontas. Ela foi tomar banho, e quando ela saiu, eu achei que estava bem mais bonito!!! As cores estavam bem fortes no cabelo dela. Depois passamos óleo de coco para ficar hidratado. A mãe dela, quando viu, disse que estava horrível, mas eu gostei!!

segunda-feira, 8 de maio de 2017

“Todos os dias meu vizinho...”

Todos os dias meu vizinho escuta funk.
Espera, vou explicar melhor.
Meu prédio tem um vão no meio, onde ficam as janelas dos banheiros, então sempre consigo escutar conversas de outros banheiros.
Um dia, há umas 5 semanas, (mais ou menos) eu estava indo tomar banho e meu vizinho começou a escutar funk  MUITO alto. Eu gosto de funk, mas não coloco em uma caixa de som para que todos ouçam, até porque já devia ser umas 22:30. Continuei a me preparar para meu banho. Tomei meu banho, mas mesmo depois do banho, a música continuou tocando. Isso se estendeu pela semana toda, e até hoje tento descobrir de que andar vem aquele barulho.
Às vezes este barulho se transforma em vozes cantantes, e eu rio bastante. Quando este vizinho não toca música ou canta, parece que o prédio está abandonado.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

"Quando subi no ônibus, mal pude crer no que vi..."

          Uma senhora estava caída no chão do ônibus, com sangue escorrendo pela perna. Todos estavam em cima, mas como estava no meu último ano de faculdade de medicina, pedi para que todos se afastassem, para que eu pudesse examiná-la com o que tinha em mãos. Queria lhe fazer algumas perguntas, mas percebi que ela estava desmaiada.
           Aparentemente, ela estava só com o joelho esquerdo ralado, mas mesmo assim decidi levá-la até o hospital em que fazia estágio. Tinha saído de casa para ir para lá, então não iria atrapalhar a minha rotina. Quando chegamos, marquei uma tomografia computadorizada e uma ressonância magnética. Quando saíram os resultados, descobri que ela estava com coágulos no cérebro. Eu e a equipe chegamos á conclusão que ela provavelmente deve ter desmaiado por causa dos coágulos e ralado o joelho ao cair. Fizemos uma cirurgia para retirá-los, e eu ajudei, claro. 
          Depois da cirurgia (que foi um sucesso), recomendei a senhora que ficasse mais alguns dias no hospital, para observação. Felizmente, conseguimos fazer a cirurgia antes que ela tivesse um AVC. Três dias depois, ela saiu do hospital muito bem.
Ontem encontrei-a novamente, cinco anos após a cirurgia. Quando me reconheceu, ficou muito feliz por eu ter salvo a vida dela.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Natasha

           Um dia, em 2012, eu fui dormir na casa da minha amiga Pamela. Ela tinha três cachorros, seis pombas, uma calopsita, três gatos e um jabuti. No dia em que eu fui dormir lá, ela tinha ganhado uma cachorra nova, e o nome dela era Natasha. Ela tinha pelos marrons,pretos e brancos. Era relativamente grande e suas orelhas eram apontadas para cima.
          Depois que acabou nossa aula, a avó dela foi nos buscar e nos levou até o McDonald's e depois fomos direto para casa dela. Chegamos e ela foi direto me mostrar a nova integrante da família. Na casa dela tinha três quartos, e ela me levou para o último que tinha,no final do corredor.
Natasha estava deitada em uma cama vermelha e rosa, e quando entramos, ficou olhando fixamente para nós. Fomos fazer carinho nela, e ela começou a rosnar, achávamos que ela estava com fome, então minha amiga pediu para que eu colocasse mais comida no potinho dela, que estava do lado da cama de cachorro. Quando toquei na comida, Natasha levantou e começou a latir para mim. Minha amiga foi tentar acalma-la, mas só piorou. Ela ficou mais brava do que já estava e começou a correr atrás da gente. Atravessamos o corredor e entramos no quarto da avó da minha amiga. Natasha continuava latindo,rosnando e dessa vez, arranhando a porta. Uma hora ela parou, e saímos do quarto. Ela estava escondida atrás de um móvel, e a partir do momento que nos viu, saiu correndo atrás de nós, d enovo. Descemos a escada e nos trancamos no escritório. Sua vó estava na área da piscina, e só depois de uma hora ela percebeu que estávamos trancadas no escritório. Ela, então, foi até a Natasha, acalmou-a, e podemos brincar com ela (mesmo com medo) até o final do dia.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Olá!
Meu nome é Maria Laura, mas não me chame assim, me chame de Malau.
Eu gosto de comer, (amo comer na real) ver séries, filmes e mexer no celular. Vou começar a postar umas crônicas aqui. Talvez elas sejam boas?Talvez. Talvez elas sejam péssimas? Talvez, mas espero que gostem! Beijos!